sábado, 30 de outubro de 2010

Estrias

As estrias são lesões decorrentes da degeneração das fibras elásticas da pele que ocorrem por sua distensão exagerada ou devido a alterações hormonais.
São lesões lineares, geralmente paralelas, que podem variar de 1 a vários centímetros de extensão, afectam homens, mulheres em idade adulta ou durante a adolescência, mulheres no transcorrer da gestação, e até mesmo crianças.
Comuns nas mamas, quadris, culotes, coxas e nádegas.
Elas acorrem de diversas formas, engordar-emagrecer, crescimento rápido, tempestade hormonal, excesso de exercícios, ressecamento da pele.
Pode ser evitada com uma hidratação diária para amenizar as estrias, desde que os cremes contenham substâncias ativas com estas propriedades. Para conter o problema, é preciso repor substâncias que ajudam na reorganização do colágeno e elastina na pele.
Existem tratamentos tais como:
Striat: é uma estimulação dérmica com a microcorrente galvânica que provoca um processo inflamatório em toda a extensão da estria gerando um aumento na produção de colágeno com posterior regeneração. É utilizado um equipamento em forma de caneta com uma pequena agulha na ponta através da qual é estimulado o processo inflamatório agudo. Pode usar a corrente galvânica para a ionização corporal para celulites e gordura localizada com produtos polarizados.
Laser: É um tratamento bem moderno para redução das estrias. É realizado um tipo de lixamento da pele, que elimina uma boa parte da camada superficial. Ajuda reduzir as estrias e pode acabar com aquelas mais recentes.
Ácido: O tratamento é realizado com aplicação de cremes à base de ácido retinóico que aceleram a renovação celular e atua na formação de colágeno novo. O resultado só é percebido após um ano e deve ser interrompido se a pessoa for para o sol.


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Celulite

A celulite tem várias designações: Fibro Edema Gelóide (FEG), Paniculopatia Edematosa Fibroesclerótica (PEFE), Lipodistrofia Localizada, Mesenquimatose, Lipoesclerose, Dermatopaniculose Vasculopática, Paniculose. (BORGES, 2006).
A palavra de origem latina Cellulite é derivada de Celuae, que significa células mais o sufixo “it”, indicativo de inflamação, definindo seu significativo (BACELAR & VIEIRA 2006).
O Fibro Edema Gelóide (FEG), também conhecida como Celulite, é uma afecção que acarreta deficiência na circulação sanguínea e linfática, hipotonia muscular, levando á quase total imobilidade dos membros inferiores, com dores intensas e problemas emocionais (GUIRRO & GUIRRO, 2004).
O que ocorre é uma infiltração edematosa do tecido conjuntivo, não inflamatório, que se infiltra nas tramas, produzindo uma reação fibrótica consecutiva. Tem início com o aumento da célula de gordura, mudança no pH e alterações nas trocas metabólicas dentro do adipócito que está com o núcleo comprimido. Ocorre deste modo, o aumento da luz dos vasos e o adipócito comprime as células nervosas.  Esse aumento leva à distensão do tecido conjuntivo, provocando a perda da elasticidade. O organismo vai responder a essas alterações formando tramas de colágeno que vão tentar encapsular o extravasamento do adipócito, sustentando e abrindo a passagem para o sangue e levando a descompressão das células nervosas. Assim se formam o aspecto de “casca de laranja”, os nódulos, que são as respostas do organismo ao aumento do tamanho dos adipócitos (GRAVENA, 2004).     
            FEG é associado com a insuficiência venosa de membro inferior pela presença de telangectasias, sintomas de paresias, câimbras, sensação de peso, dor à palpação local, micro – hemorragias e diminuição da temperatura tecidual nos locais afetados (GUIRRO & GUIRRO, 2004).
           Alterações microcirculatórias da FEG podem ser desencadeadas por insuficiência de esfíncteres pré – capilares, onde a função reguladora do fluxo sanguíneo encontra - se modificada nas áreas afetadas pelo Fibro Edema Gelóide. A alteração do esfíncter arteriolar pré- capilar leva a um aumento da permeabilidade capilar e venular, com estase circulatória e conseqüente edema na derma, nos septos interlobulares e interadipócitos. (BACELAR & VIEIRA, 2006).
            A celulite é diagnosticada através de uma anamnese  completa que tem grande importância para a escolha e realização do tratamento, como também um exame físico, composto por inspeção e palpação. Também é realizada a perimetria do segmento a ser tratado e mensuração de peso e altura (BORGES, 2006).
            Apresenta quatro formas clínicas, cada uma acometendo um perfil específico de pacientes, podendo também haver a evolução de um grupo para outro: Dura -  é um grande espessamento da pele, com um aumento considerável dos tecidos superficiais e as zonas atingidas conservam geralmente uma conformação bastante regular e uniforme; Flácida - representa a forma mais importante, tanto em número quanto nas manifestações aparentes; Edematosa - possui um aspecto exterior de um edema tecidual puro e simples e a  Mista - freqüentemente encontradas. (GUIRRO & GUIRRO, 2004)
Guirro e Guirro (2004) classificam de acordo com Ulrich (1982), considerando  a gravidade das lesões teciduais que surgem em três estágios:
1º grau ou branda – aspecto visível somente à palpação ou sob contração muscular voluntária, não tem fibrose, tem aspecto “casca de laranja”.
2º grau ou média – é de aspecto visível em algumas regiões e apresenta fibroses sem predominância. É também visível quando ocorre incidência de luz lateralmente, nesse caso, as margens são facilmente delimitadas.
3º grau ou grave – há fibrose com predominância, aspecto “casca de nozes”, o paciente apresenta sensibilidade e a  dor aumentada.
              O tratamento do Fibro Edema Gelóide requer o envolvimento de diversos profissionais, que possuem variados tratamentos e recursos.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Fisioterapia Dermato - Funcional

Retenção de líquidos, gorduras localizadas, pele não viçosa, estrias, celulites, sequelas de cirurgias como cicatrizes ou queloides, hematomas e edemas são situações reais que acometem muitas pessoas. Uma técnica que existe há 15 anos, mas que agora vem sendo amplamente utilizada, é aliada na solução desses problemas: a fisioterapia-dermatofuncional.
A Fisioterapia Dermato – Funcional é uma área da Fisioterapia que vem evoluindo com o tempo e tem procurado justificar alguns tratamentos estéticos com comprovação científica dos métodos e técnicas para o tratamento de diversas afecções. Ajudando várias pessoas com disfunções do sistema tegumentar e linfático, possibilitando o melhoramento e a restauração de desvios estéticos e da auto-estima, em especial aos relacionados à saúde funcional com vistas à qualidade de vida dos usuários.
Dispondo de meios físicos e técnicas terapêuticas como eletroterapia, técnicas manuais, cosmetologia, capazes de tratar efetivamente diversas patologias clínicas e estéticas com conhecimentos relevantes de anatomia, fisiologia, patologia.
Buscando sempre o equilíbrio da saúde e a qualidade de vida.